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Casal é assassinado em camping no Guarujá
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Um homem e uma mulher morreram assassinados a tiros na noite de anteontem na barraca em
que estavam acampados, em uma
área de camping, na Prainha
Branca, no Guarujá (litoral sul de
São Paulo).
A única testemunha foi um comerciante de São Paulo, instalado
no mesmo camping, que ouviu
uma discussão por volta das 23h.
Ao deixar a barraca para verificar
o que acontecia, foi surpreendido
por um homem armado.
O homem amarrou uma camiseta na cabeça do comerciante e
mandou que ele voltasse para a
barraca. A testemunha disse ter
ouvido do lado de fora tiros, gritos da mulher e de um homem
que ordenava: "Mata ela". Em seguida, escutou novos tiros. Os criminosos seriam pelo menos três.
Instantes depois, quando já havia silêncio no local, segundo relatou à polícia, o comerciante deixou a barraca e encontrou os corpos de Anderson Alves Sudre, 25,
e Adélia Solange de Paula, 30.
Até as 18h de ontem, os corpos
das duas vítimas não tinham sido
procurados no IML (Instituto
Médico Legal) do Guarujá. A polícia ainda busca os assassinos.
Procurada principalmente para
surfe e acampamentos, a Prainha
Branca é uma das mais isoladas e
menos frequentadas do Guarujá
devido ao difícil acesso. Fica a 28
km do centro da cidade, na ponta
da ilha de Santo Amaro.
Por terra, o acesso se dá por
duas trilhas de terra, cujo percurso é feito a pé e entre vegetação de
serra. A trilha mais usada tem cerca de 2 km de extensão -pelo
menos 40 minutos de caminhada.
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