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São Paulo, terça-feira, 18 de fevereiro de 2003

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Casal é assassinado em camping no Guarujá

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Um homem e uma mulher morreram assassinados a tiros na noite de anteontem na barraca em que estavam acampados, em uma área de camping, na Prainha Branca, no Guarujá (litoral sul de São Paulo).
A única testemunha foi um comerciante de São Paulo, instalado no mesmo camping, que ouviu uma discussão por volta das 23h. Ao deixar a barraca para verificar o que acontecia, foi surpreendido por um homem armado.
O homem amarrou uma camiseta na cabeça do comerciante e mandou que ele voltasse para a barraca. A testemunha disse ter ouvido do lado de fora tiros, gritos da mulher e de um homem que ordenava: "Mata ela". Em seguida, escutou novos tiros. Os criminosos seriam pelo menos três.
Instantes depois, quando já havia silêncio no local, segundo relatou à polícia, o comerciante deixou a barraca e encontrou os corpos de Anderson Alves Sudre, 25, e Adélia Solange de Paula, 30.
Até as 18h de ontem, os corpos das duas vítimas não tinham sido procurados no IML (Instituto Médico Legal) do Guarujá. A polícia ainda busca os assassinos.
Procurada principalmente para surfe e acampamentos, a Prainha Branca é uma das mais isoladas e menos frequentadas do Guarujá devido ao difícil acesso. Fica a 28 km do centro da cidade, na ponta da ilha de Santo Amaro.
Por terra, o acesso se dá por duas trilhas de terra, cujo percurso é feito a pé e entre vegetação de serra. A trilha mais usada tem cerca de 2 km de extensão -pelo menos 40 minutos de caminhada.


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