|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prefeitura de SP nega demora e afirma não haver prejuízo
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeitura avalia que a "venda" da área pública da rua Breves
e a concessão provisória de 11.081
m2 a Gumpei Yamada não trará
prejuízos à municipalidade.
Osvaldo Figueiredo Maugeri,
diretor do Departamento Patrimonial, alega que a liminar concedida em setembro de 2002, favorável a Yamada, não afeta os direitos da prefeitura em relação à
propriedade dos terrenos.
Ele diz que não haverá prejuízo
econômico porque a administração municipal já pediu, além da
revogação da liminar, que os responsáveis sejam condenados a
pagar indenização pelo período
que tiveram a posse do espaço.
Maugeri não admite ter havido
lentidão da prefeitura para reverter a situação. Sobre a ação de
reintegração de posse, diz que,
embora haja um despacho de
agosto do juiz Valdecir José do
Nascimento determinando que
ela fosse comunicada, a informação só chegou após a concessão
da liminar, em setembro. Ele afirma ainda que, por ser uma ação
entre particulares, a prefeitura
não tinha como saber do caso sem
ser notificada. "Quisemos juntar
todos os elementos irrefutáveis
para ganhar a ação. É melhor esperar um pouco mais e entrar para vencer do que entrar com uma
petição ruim", afirmou.
O mesmo argumento, segundo
ele, vale para as ações de usucapião de Gumpei Yamada, que deram entrada em agosto de 2001,
mas que ainda não tiveram a defesa da prefeitura. Nesses casos, porém, ainda não houve nenhuma
decisão judicial.
O juiz Nascimento disse que a liminar foi concedida a Yamada
com base nas informações existentes na época e que, se a municipalidade provar a propriedade
dos terrenos, ela será revertida
com facilidade.
(AI)
Texto Anterior: Território ocupado: Posseiro vende área pública de R$ 15 mi Próximo Texto: Justiça anulou concessão de terreno Índice
|