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JUVENTUDE ENCARCERADA
Entidade diz demissões de servidores foram irresponsáveis e que o governo pretende privatizar a Febem
Sindicato contestará demissões na Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL
O sindicato dos funcionários da
Febem irá recorrer à Justiça para
tentar reverter as demissões dos
1.751 funcionários da instituição.
Além disso, uma série de manifestações e uma greve da categoria,
prevista para a próxima segunda-feira. As medidas foram definidas
na tarde de ontem.
O diretor do sindicato, Antonio
Gilberto da Silva, que também
consta da lista de demitidos, criticou o secretário da Justiça de São
Paulo e presidente da Febem
(Fundação Estadual do Bem Estar
do Menor), Alexandre de Morais,
classificando-o, entre outras coisas, de "irresponsável".
Ele afirmou ainda que as medidas anunciadas pelo Estado significam uma tentativa de "privatização" da Febem.
O diretor também informou
que os novos funcionários "estão
correndo risco de vida". "Eles não
têm experiência nenhuma. Nas
últimas rebeliões, ou esses funcionários correram ou foram as primeiras vítimas", afirmou.
"A demissão de funcionários
antigos é arbitrária. Somos funcionários públicos, concursados.
Teríamos direito à estabilidade no
emprego. Além disso, houve demissões de dirigentes sindicais,
que têm imunidade." De acordo
com o sindicato, sete diretores da
entidade foram atingidos pela
medida.
Revolta
Ontem, durante todo o dia, a sede do sindicato esteve lotada de
funcionários que haviam recebido a notícia de demissão somente
ao chegar para trabalhar. A maioria dos servidores se dizia "revoltada" com a situação.
Sobre o fato de a greve ter sido
definida por funcionários que não
fazem mais parte da Febem, o sindicato afirmou que não haverá
problema, pois eles contam com o
apoio das unidades do interior do
Estado, onde não aconteceram
demissões.
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