São Paulo, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

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Para bispo, ação quer "encurralar CNBB na sacristia"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o Conselho Nacional de Políticas para Mulheres usou um pretexto preconceituoso para descartá-la da discussão.
"É uma tentativa de encurralar a gente na sacristia", disse dom Odilo Scherer, secretário-geral. "Não ficaremos de braços cruzados. Não nos resumimos a uma simples convicção religiosa. Estamos respaldados por Código Civil e Constituição", disse. "Não aceitaremos ter negado o direito de participar por sermos qualificados como entidade religiosa."
O governo quer uma representação religiosa mais ampla ao listar o Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). Mas Ervino Schmidt, pastor e secretário da entidade, diz que o "tema não foi estudado em conjunto e não há consenso". O conselho é formado por sete igrejas: as Católicas Romana e Ortodoxa, Cristã Reformada, Episcopal Anglicana, Evangélica da Confissão Luterana, Metodista e Presbiteriana.


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