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Para bispo, ação quer "encurralar CNBB na sacristia"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para a CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil),
o Conselho Nacional de Políticas para Mulheres usou um
pretexto preconceituoso para
descartá-la da discussão.
"É uma tentativa de encurralar a gente na sacristia", disse
dom Odilo Scherer, secretário-geral. "Não ficaremos de braços cruzados. Não nos resumimos a uma simples convicção
religiosa. Estamos respaldados
por Código Civil e Constituição", disse. "Não aceitaremos
ter negado o direito de participar por sermos qualificados
como entidade religiosa."
O governo quer uma representação religiosa mais ampla
ao listar o Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil). Mas Ervino Schmidt, pastor e secretário da entidade, diz
que o "tema não foi estudado
em conjunto e não há consenso". O conselho é formado por
sete igrejas: as Católicas Romana e Ortodoxa, Cristã Reformada, Episcopal Anglicana, Evangélica da Confissão Luterana,
Metodista e Presbiteriana.
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