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Parentes negam desentendimento
DA REPORTAGEM LOCAL
A advogada Patrícia Aggio Longo engravidou dois meses após se
casar com o promotor Igor Ferreira da Silva. Segundo parentes
dela ouvidos pela Justiça, o casal
ainda estava em "lua-de-mel" e
não tinha problemas conjugais
quando o crime aconteceu.
A mãe de Patrícia, Maria Cecília
Aggio Longo, chegou a levantar
dúvidas sobre as provas que a polícia estava reunindo contra Igor,
como no caso das cápsulas de pistola encontradas na casa dele e no
veículo onde Patrícia morreu. Para ela, isso teria sido "plantado".
"Ambos sempre diziam que
ainda estavam em lua-de-mel",
afirmou ela em depoimento.
De acordo com irmãos da vítima, o casal estava feliz com os
preparativos para o nascimento
da criança e não havia indícios,
entre eles, de problemas conjugais ou brigas.
O verdadeiro autor do crime, de
acordo com a versão do promotor, nunca chegou a ser encontrado pela polícia. Ele seria "um misto de Maguila com o Romário",
como Igor chegou a descrevê-lo.
Início
No julgamento de hoje, nenhuma testemunha será ouvida, diferentemente do que aconteceria
em um júri, porque elas já falaram
ao TJ, em outra fase. Nem mesmo
o acusado irá falar.
O julgamento irá começar com
a leitura do relatório já preparado
por um dos 25 desembargadores
do Órgão Especial do Tribunal de
Justiça, a partir da análise de provas e de depoimentos.
Cada um dos desembargadores
do Órgão Especial recebeu, durante a semana, cópias das principais partes do processo, totalizando cerca de 600 páginas.
Depois disso, falam a procuradora de Justiça, sobre a acusação,
e o advogado de defesa, por no
máximo uma hora e meia cada
um, segundo o regimento interno
do TJ, antes de os desembargadores decidirem o voto. A sentença
pode sair antes das 22h.
(AS)
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