|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Julgamento tem acusação de suborno
da Sucursal do Rio
A defesa dos dez acusados de
participação na chacina de Vigário
Geral, em 1993, apresentou ontem
um depoimento que acusa Cristina Leonardo -assistente de acusação no processo- de suborno.
Pela manhã, foi lido o depoimento da empregada doméstica
Ana Lúcia Borges, que diz ter sido
subornada por Cristina para depor contra dois homens acusados
do desaparecimento de uma menina de 9 anos no Rio em 1995.
Cristina, que é coordenadora do
Centro Brasileiro de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente, disse que essa declaração foi
feita sob pressão do advogado desses dois homens e que depois Ana
Lúcia a teria negado.
"A defesa quer retirar a credibilidade da exumação das vítimas da
chacina, que foi pedida por mim e
acompanhada pela nossa equipe, a
mesma que acusou esses dois homens", disse Cristina. Com a exumação dos corpos, feita em 1996,
foram encontradas novas balas.
Uma perícia apontou a arma do
policial Gilson Nicolau de Araújo
-um dos dez que estão sendo julgados- como uma das que foram
usadas na chacina.
O julgamento sofreu um atraso
anteontem, quando o advogado
de defesa Nélio Andrade passou
mal no início da noite, devido ao
cansaço. A sessão teve de ser interrompida antes do previsto.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|