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Secretaria de Saúde diz que não há epidemia de meningite no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A Secretaria Municipal de Saúde afastou ontem a possibilidade
de o Rio estar vivendo uma epidemia de meningite meningocócica.
Neste ano já foram registrados 99
casos da doença e 28 óbitos.
O número de mortes já chega
perto do registrado no ano passado, quando 30 pessoas morreram.
Em 2001, 182 pessoas contraíram
a doença. Para a secretaria, nem
no ano de 1995, quando foram registrados 573 casos e cem mortes
por meningite, houve epidemia.
A Coordenação de Epidemiologia da secretaria disse que o aumento de notificações da doença
é decorrente da chegada do inverno e que o número de casos está
dentro do esperado. Eles não divulgaram a quantidade de registros que configuraria epidemia.
No entanto, existe a preocupação com uma forma mais agressiva da doença, já que em alguns casos nem o tratamento com antibióticos está funcionando e a
morte tem sido fulminante.
Uma das explicações investigadas pela secretaria para a dificuldade de tratamento nesses casos é
a existência de diferentes subtipos
da bactéria que causa a doença.
A secretaria disse que, em locais
fechados onde há grande concentração de pessoas, a possibilidade
de ser contaminado pela bactéria
Neisseria meningitidis é maior.
A transmissão da bactéria ocorre pelo ar. Ela se aloja na meninge
(membrana que envolve o cérebro). A meningite é a inflamação
da membrana e causa febre, dor
de cabeça, vômito, rigidez na nuca, convulsões, sonolência, manchas no corpo e alteração e distúrbio dos níveis de consciência.
Segundo a secretaria, há pessoas
que, mesmo contaminadas, não
desenvolvem a doença. A secretaria alerta que todos os que tiveram contato íntimo com pessoas
contaminadas devem procurar
unidades de saúde para ser submetidos a tratamento preventivo.
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