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Análise de fotos livra infratores
DA REPORTAGEM LOCAL
Os motoristas que desrespeitam a sinalização não contam somente com a margem de tolerância para se livrar das multas. Mesmo aqueles que são flagrados acima da tolerância podem escapar
da punição durante a fase de análise e processamento delas.
As imagens com esses veículos
infratores são armazenadas num
disco. Na CET, todas as fotos são
analisadas e comparadas com os
cadastros do Detran. As placas ilegíveis e as informações que não
coincidem com as da base de dados oficial (por conta de veículos
clonados, por exemplo) acabam
sendo descartadas. As demais são
enviadas à Prodam (Companhia
de Processamento de Dados do
Município), que manda as notificações para os motoristas.
Pela legislação, a punição por
excesso de velocidade varia de R$
127,69 a R$ 574,62, dependendo
do limite excedido. Nas rodovias,
vias de trânsito rápido e arteriais
(incluindo as marginais e as grandes avenidas), quem roda com velocidade 20% acima da tolerada (e
não da sinalizada) está sujeito à
multa máxima, além da suspensão do direito de dirigir -independentemente de acumular os
20 pontos na carteira.
Em São Paulo, a operação dos
radares é terceirizada. As empresas ganham por "produtividade"
-de acordo com a quantidade de
multas registradas e pagas. A operadora dos radares móveis ganha
R$ 26,87 por unidade. A dos radares fixos, R$ 19,66. A das lombadas eletrônicas, R$ 40,35.
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) chegou a vetar
os contratos por "produtividade"
em 2002 -decisão que foi derrubada neste ano.
(AI)
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