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São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 2003

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Análise de fotos livra infratores

DA REPORTAGEM LOCAL

Os motoristas que desrespeitam a sinalização não contam somente com a margem de tolerância para se livrar das multas. Mesmo aqueles que são flagrados acima da tolerância podem escapar da punição durante a fase de análise e processamento delas.
As imagens com esses veículos infratores são armazenadas num disco. Na CET, todas as fotos são analisadas e comparadas com os cadastros do Detran. As placas ilegíveis e as informações que não coincidem com as da base de dados oficial (por conta de veículos clonados, por exemplo) acabam sendo descartadas. As demais são enviadas à Prodam (Companhia de Processamento de Dados do Município), que manda as notificações para os motoristas.
Pela legislação, a punição por excesso de velocidade varia de R$ 127,69 a R$ 574,62, dependendo do limite excedido. Nas rodovias, vias de trânsito rápido e arteriais (incluindo as marginais e as grandes avenidas), quem roda com velocidade 20% acima da tolerada (e não da sinalizada) está sujeito à multa máxima, além da suspensão do direito de dirigir -independentemente de acumular os 20 pontos na carteira.
Em São Paulo, a operação dos radares é terceirizada. As empresas ganham por "produtividade" -de acordo com a quantidade de multas registradas e pagas. A operadora dos radares móveis ganha R$ 26,87 por unidade. A dos radares fixos, R$ 19,66. A das lombadas eletrônicas, R$ 40,35.
O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) chegou a vetar os contratos por "produtividade" em 2002 -decisão que foi derrubada neste ano. (AI)


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