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Utilização de rins de mortos cresce
DA REPORTAGEM LOCAL
Pela primeira vez nos últimos
dois anos, o número de transplantes de rins retirados de pacientes mortos cresceu em relação
às operações com doadores vivos.
De maio a junho deste ano, foram 351 transplantes desse tipo,
45% a mais do que a média dos
trimestres anteriores, segundo a
ABTO (Associação Brasileira de
Transplante de Órgãos). Nesse
mesmo período, os casos com
doadores vivos chegaram a 397
-número estável desde 99.
Os casos com doadores vivos
ocorrem entre parentes, em
transplantes de rins ou fígado
(quando é retirado apenas parte
do órgão). "O ideal é que não precisássemos mais dos doadores vivos. Mas o crescimento dos transplantes com pacientes mortos
mostra que a campanha está tendo efeito", afirmou Henry Campos, presidente da ABTO.
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