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Ações sociais no morro ainda não foram executadas
DA SUCURSAL DO RIO
Logo após a morte do jornalista Tim Lopes, a governadora Benedita da Silva (PT) e o secretário de Segurança Pública, Roberto Aguiar, anunciaram que o Estado faria uma ocupação social das favelas do complexo do Alemão, onde Lopes
foi assassinado. Até hoje, porém, o projeto não saiu totalmente do papel.
No dia 21 de julho, com a ajuda de 1.500 policiais, barracas de lona foram instaladas pelo governo na Vila Cruzeiro, uma da favelas do complexo, para
levar à comunidade local serviços básicos de saúde e de regularização de documentos. O serviço durou apenas um dia.
Pressionado pela opinião pública, o governo voltou a ocupar socialmente a favela, mas por apenas uma semana.
Desde então, e a pedido da comissão de jornalistas que acompanha as investigações da morte de Lopes, o Estado se limitou a instalar na Vila Cruzeiro um posto do Grupo de Policiamento de Áreas Especiais.
No dia 9 de setembro, também por pressão da comissão de jornalistas, Benedita mandou iniciar as obras de construção de postos de atendimento social na Vila Cruzeiro, como parte do projeto de ocupação das favelas do complexo. As obras estão em andamento.
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