São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002

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Identificados acusados de ataque

DA SUCURSAL DO RIO

A chefe de investigações da DRE (Divisão de Repressão a Entorpecentes), inspetora Marina Maggessi, disse que já foram identificados os quatro ocupantes do táxi de onde partiram os tiros disparados anteontem contra o Palácio Guanabara, onde funciona a sede do governo estadual.
Segundo ela, os criminosos são do morro da Providência (centro), onde o tráfico é chefiado por Evanilson Marques da Silva, o Dão, irmão de Leonardo Marques da Silva, o Sapinho, preso em Bangu 3 e um dos que deveriam ser resgatados na ação.
No táxi, o bando teria passado pelo shopping Rio Sul, onde os quatro jogaram uma granada, pelo Palácio Guanabara, pelo túnel Santa Bárbara e pela 6ª DP (Delegacia de Polícia), que também foi alvejada por tiros.
Maggessi disse que a polícia tenta localizar os mandantes da ação, que estariam em favelas dominadas pela facção criminosa CV (Comando Vermelho).
A inspetora afirmou que um dos líderes do ataque ao presídio de Bangu 3, anteontem, foi Jorge Alexandre Cândido Maria, o Sombra, chefe do tráfico na favela Vila Kennedy (zona oeste).
Sombra é, dos traficantes que se reuniram para combinar a ação, o mais ligado a Aldair Marlon Duarte, o Aldair da Mangueira, preso em Bangu 3 e que também deveria ser resgatado.
Sombra é também muito próximo do traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, preso no Batalhão de Choque da PM e principal acusado pela morte do jornalista Tim Lopes, da TV Globo.
O subsecretário de Inteligência da Secretaria da Segurança, coronel Antônio Freire, disse ter recebido informações de que o traficante Parazinho, da favela do Jacarezinho, pode ter sido o principal articulador dos atentados. "É uma das lideranças que estão surgindo dentro do CV."


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