São Paulo, sábado, 18 de novembro de 2006

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Idosos levavam vida tranqüila, dizem vizinhos

DA REPORTAGEM LOCAL

Vizinhos dos idosos assassinados ontem afirmaram que o casal levava uma vida confortável e tranqüila. Eram casados havia mais de 40 anos -segundo relatos, eram reservados, mas "ótimas pessoas". Católico fervoroso, Sebastião Esteves Tavares, 71, "seu" Sebastião, como era conhecido, ajudava na celebração de missas na paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no Alto do Sumaré. Ministro extraordinário da eucaristia, não faltava nunca às missas, de acordo com amigos. Ex-dono de posto de combustível, Sebastião levava a sério a função: chegava antes das 7h à paróquia, embora a missa só começasse às 7h30. Antes, ainda saía para comprar pãezinhos na padaria. Sua mulher, Hilda Gonçalves Tavares, 67, gostava de cultivar orquídeas e margaridas no jardim da frente da residência -comprada há mais de 30 anos. Segundo vizinhos, o trato deles com os filhos era "normal". Um deles, Rogério, é escrevente técnico do Tribunal de Justiça há 10 anos. O filho era sempre visto em companhia do pai pelas manhãs, quando Sebastião o levava de carro ao metrô Sumaré para ir trabalhar. Quando chovia ou estava atrasado, Rogério ia de táxi. Segundo a vizinha Beatriz, ele é do tipo que "abraçava e beijava a mãe no portão", mas toma medicamentos com freqüência, embora ela não saiba dizer quais. (RG)


Colaborou DIEGO ZANCHETTA , do "Agora"

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