São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Por impedir transfusão à filha, pais podem ir à júri

Menina morreu em 1993, em São Vicente

DE SÃO PAULO

O Tribunal de Justiça de São Paulo decide hoje se os pais de Juliana Bonfim da Silva, 13, e o médico da família serão julgados pela morte da garota, ocorrida em 22 de julho de 1993, em um hospital de São Vicente, litoral de SP.
Testemunhas de Jeová, os três teriam invocado a religião para impedir uma transfusão de sangue que poderia salvar a vida da menina, segundo o Ministério Público.
Juliana sofria de anemia falsiforme e morreu em decorrência de complicações.
Antes, a 9ª Câmara Criminal decidiu que a mãe, Ildelir Bonfim de Souza, o pai, Hélio Vitória da Silva, e o médico José Augusto Faleiros Diniz, fossem levado a júri por homicídio doloso.
"Os médicos do hospital eram absolutamente autônomos para agir diante do iminente risco de vida da paciente", afirma Alberto Zacharias Toron, advogado dos pais da garota. "É o que diz o Código de Ética Médica."


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