São Paulo, Sábado, 18 de Dezembro de 1999


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Colegas vão pagar enterro

da Reportagem Local

Policiais do 26º DP (Sacomã) estavam se mobilizando ontem à tarde para fazer um rateio com o objetivo de pagar o enterro do carcereiro Herlon Santos da Paz, que recebeu R$ 633,78 como salário em novembro e, segundo a mulher e colegas, não fazia bicos.
Paz e Lucineide de Amorim Silva tinham uma filha de 4 anos, Sandrine, e moravam em uma casa humilde, na Vila Guarani (zona sul de SP).
O ex-chefe dos investigadores do 26º DP, Wanderley Tavares, disse que Paz era uma pessoa tranquila. "Não acredito que ele tenha saído do sério", disse.
Paz será enterrado hoje, às 9h, no Cemitério do Campo Grande (zona sul de SP). Participaram do rateio para pagar o enterro, delegados, investigadores e carcereiros do 26º DP e ex-colegas de Paz, hoje lotados no 43ºDP e no 97ºDP.

Choque
Segundo o setor de relações públicas do 16º Batalhão, a morte do soldado Cláudio Doretto chocou seus parentes e colegas.
"A gente nunca teve notícia de que ele tenha se envolvido em alguma confusão", disse o soldado Tavares Lima, auxiliar do departamento de relações públicas do Batalhão.
De acordo com o batalhão, por ser seu aniversário e pelo fato de o PM estar de folga e acompanhado de amigos e da atual mulher, ele poderia realmente ter bebido, como acreditam os amigos de Paz.


Texto Anterior: Violência: Dois policiais morrem em duelo em SP
Próximo Texto: Guarulhos: Testemunha é ameaçada de morte
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.