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Colegas vão pagar enterro
da Reportagem Local
Policiais do 26º DP (Sacomã) estavam se mobilizando ontem à
tarde para fazer um rateio com o
objetivo de pagar o enterro do
carcereiro Herlon Santos da Paz,
que recebeu R$ 633,78 como salário em novembro e, segundo a
mulher e colegas, não fazia bicos.
Paz e Lucineide de Amorim Silva tinham uma filha de 4 anos,
Sandrine, e moravam em uma casa humilde, na Vila Guarani (zona
sul de SP).
O ex-chefe dos investigadores
do 26º DP, Wanderley Tavares,
disse que Paz era uma pessoa
tranquila. "Não acredito que ele
tenha saído do sério", disse.
Paz será enterrado hoje, às 9h,
no Cemitério do Campo Grande
(zona sul de SP). Participaram do
rateio para pagar o enterro, delegados, investigadores e carcereiros do 26º DP e ex-colegas de Paz,
hoje lotados no 43ºDP e no
97ºDP.
Choque
Segundo o setor de relações públicas do 16º Batalhão, a morte do
soldado Cláudio Doretto chocou
seus parentes e colegas.
"A gente nunca teve notícia de
que ele tenha se envolvido em alguma confusão", disse o soldado
Tavares Lima, auxiliar do departamento de relações públicas do
Batalhão.
De acordo com o batalhão, por
ser seu aniversário e pelo fato de o
PM estar de folga e acompanhado
de amigos e da atual mulher, ele
poderia realmente ter bebido, como acreditam os amigos de Paz.
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