ESPECIAL PARA A FOLHA

O industrial Angelo Antonio Granito e sua filha Isabella foram ao Shopping Iguatemi (zona sudoeste) para fazer as últimas compras de Natal em 24 de dezembro. Deixaram o carro no estacionamento com manobrista, onde ficou também a chave do veículo. Quando voltaram, três horas depois, o carro havia desaparecido.
"Esperamos 40 minutos, e o carro não vinha. Reclamamos e disseram-nos que estavam procurando. Algum tempo depois, vieram dizer-nos que o carro tinha sido entregue a outra pessoa. Foi horrível", disse Isabella.
Ela tinha recebido o carro de presente três meses antes do sumiço. No estacionamento, o carro foi entregue a um sujeito bem vestido que chegou dizendo que havia perdido o tíquete. Os funcionários pediram-lhe que identificasse o veículo e o ladrão informou as características do carro.
"Na hora, um funcionário do Iguatemi disse que o shopping se encarregaria de tudo. Mas, depois, o discurso foi mudando. A certa altura, disseram para eu recorrer à minha seguradora, o que é absurdo", afirmou o industrial.
Segundo Granito, o Shopping Iguatemi não colocou outro carro à disposição nem mostrou empenho em resolver o problema. "Em nenhum momento o shopping assumiu a responsabilidade e disse de forma clara que assumiria o prejuízo."
O carro foi localizado no começo do mês, 38 dias depois do furto, em uma oficina de Belo Horizonte, mas até quinta-feira não tinha chegado a São Paulo.
"Parece que o carro foi levado para conserto e depois abandonado. O pessoal da oficina desconfiou e descobriu que era roubado. Minha seguradora está cuidando da remoção. Quando chegar, vou ver em que estado está para decidir que providências tomarei contra o shopping", disse.


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