CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

José Machado de Oliveira Jr., atingido por destroços da casa de diversões eletrônicas que explodiu na madrugada de domingo em Uberlândia (MG), morreu anteontem à noite e foi enterrado ontem às 13h.
A explosão provocou danos em um raio de 300 metros, atingindo 80 lojas e apartamentos nas imediações. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, poderia ter havido uma tragédia se a explosão tivesse acontecido durante o dia, porque a loja fica na principal avenida de Uberlândia (517 km de BH).
Oliveira estava internado com traumatismo craniano, em coma profundo, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, desde o dia do acidente. Os médicos do hospital realizaram uma cirurgia neurológica, mas seu estado era muito grave.
O dono da casa de diversões eletrônicas, Nélson Cobo Victor, 34, sofreu queimaduras em 40% do corpo e continua internado no HC. Ele não corre risco de morte. Outras quatro vítimas sofreram ferimentos leves.
O delegado Gilmar de Freitas, que chefia as investigações, disse que a polícia acredita que a explosão tenha sido acidental, provavelmente provocada por combustível ou outro líquido inflamável que estaria estocado em galões encontrados nos fundos da loja de Victor.
Em depoimento prestado no hospital, o comerciante negou que guardasse combustível ou qualquer outro explosivo.
Peritos das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais estão trabalhando na apuração das causas do acidente. O laudo deve ficar pronto em 25 dias.


Texto Anterior: Ônibus são apreendidos no RJ
Próximo Texto: Meio ambiente: Presos funcionários do Ibama em MT
Índice