|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Arsenal achado em favela tinha 161 granadas
DA SUCURSAL DO RIO
Outros dois processos na Justiça Militar indicam que armamento subtraído de quartéis do Rio foi
parar nas mãos de traficantes,
embora não haja militares indiciados ou suspeitos identificados.
Um deles é sobre o maior arsenal já localizado em uma favela do
Rio- as oito minas terrestres e
161 granadas foram achados na
comunidade da Coréia (zona oeste) em abril de 2004.
Segundo a Justiça Militar, as
granadas pertenceriam ao Comando da Aeronáutica. A corporação nega e informa já ter feito
conferências em seu estoque que
não indicaram a falta dos armamentos. Os traficantes Róbson
André da Silva, o Robinho Pinga,
e José Renato da Silva Ferreira, o
Batata, foram denunciados pelo
Ministério Público Militar porque
o armamento foi encontrado em
seu reduto. Pinga, que está preso,
e Batata hoje são rivais.
Outro inquérito, aberto em
2002, apura o envolvimento de
um capitão do Exército, não identificado, com o fornecimento de
armas e munições exclusivas da
corporação para facções criminosas. As investigações não foram
adiante porque a Justiça Militar
não autorizou a quebra de sigilo
telefônico de envolvidos que poderia levar até o suspeito.
O desaparecimento de 35 mil
cartuchos para fuzis e pistolas da
Seção de Material Bélico da Base
Aérea dos Afonsos (Marechal
Hermes, zona norte), em 2004,
também permanece nebuloso.
Não há indiciados.
Em 2003, criminosos invadiram
o Parque Material Bélico da Aeronáutica, na Ilha do Governador
(zona norte), e subtraíram munições. No entanto, não há militares
indiciados pelo crime.
(MHM)
Texto Anterior: Segurança: Processos mostram ajuda de militar a facção Próximo Texto: Sistema prisional: Justiça apura visita de preso em cadeia rígida Índice
|