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OUTRO LADO
Comando pedirá mais cuidado aos policiais
DA REPORTAGEM LOCAL
"Se soubessem que havia armas com a numeração raspada
com o armeiro, os policiais não
teriam ido lá", disse ontem o
delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Depatri (Departamento de Investigações
sobre Crimes Patrimoniais).
Das 29 armas apreendidas
pela Polícia Militar, cinco eram
do departamento de Bittencourt, entre elas dois fuzis cedidos pela Justiça, após uma
apreensão, à Delegacia de Roubo a Banco da capital.
"Os policiais vão ter de verificar melhor, a partir de agora,
quem é o armeiro que os atende", afirmou Bittencourt.
Segundo ele, a Polícia Civil
não tem esse tipo de profissional em seu quadro de funcionários, por isso os policiais recorrem a particulares, credenciados pelo Exército, quando
precisam ""ajustar" suas armas.
O serviço, de acordo com ele,
seria feito ao policial, que paga
a conta, e não à polícia. ""Ele
[Oliveira] é um expert conhecido na área, está no ramo tem
anos", afirma o delegado, apesar de dizer que não leva sua arma para ele arrumar.
Para Bittencourt, o Exército,
não a polícia, deveria verificar
se a licença do armeiro estava
vencida ou não. ""Essa é uma
infração administrativa que
não cabe a nós."
A polícia irá apresentar documentos das armas para liberá-las após o fim da perícia.
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