São Paulo, sábado, 19 de maio de 2001

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OUTRO LADO

Comando pedirá mais cuidado aos policiais

DA REPORTAGEM LOCAL

"Se soubessem que havia armas com a numeração raspada com o armeiro, os policiais não teriam ido lá", disse ontem o delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Depatri (Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais).
Das 29 armas apreendidas pela Polícia Militar, cinco eram do departamento de Bittencourt, entre elas dois fuzis cedidos pela Justiça, após uma apreensão, à Delegacia de Roubo a Banco da capital.
"Os policiais vão ter de verificar melhor, a partir de agora, quem é o armeiro que os atende", afirmou Bittencourt.
Segundo ele, a Polícia Civil não tem esse tipo de profissional em seu quadro de funcionários, por isso os policiais recorrem a particulares, credenciados pelo Exército, quando precisam ""ajustar" suas armas.
O serviço, de acordo com ele, seria feito ao policial, que paga a conta, e não à polícia. ""Ele [Oliveira] é um expert conhecido na área, está no ramo tem anos", afirma o delegado, apesar de dizer que não leva sua arma para ele arrumar.
Para Bittencourt, o Exército, não a polícia, deveria verificar se a licença do armeiro estava vencida ou não. ""Essa é uma infração administrativa que não cabe a nós."
A polícia irá apresentar documentos das armas para liberá-las após o fim da perícia.


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