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Conjunto
invadido
continua
desabitado
da Reportagem Local
Passado um ano das três mortes
na Fazenda da Juta, os 14 prédios
do conjunto habitacional da
CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano
do Estado de São Paulo) continuam vazios.
Para evitar novas invasões, a
Construtora Múltipla contratou
seguranças. Eles foram distribuídos pela área onde estão os prédios, hoje pintados de verde e azul.
Junto a uma das cercas de arame
farpado que agora cercam os prédios, está o monte de terra onde
caiu morto Crispim José da Silva.
O caminho de terra que será a
principal rua do conjunto, foi terraplanado e aguarda o asfalto.
Segundo a assessoria de imprensa da CDHU, apesar de os prédios
estarem pintados, faltam ser concluídos os apartamentos e a infra-estrutura do conjunto. As
obras terminam em outubro.
Caravana
A UMM e a Central de Movimentos Populares (CMP), sindicatos e outros grupos estão em
Brasília hoje e amanhã realizando
a Caravana da Moradia.
Segundo Evaniza Rodrigues,
uma das coordenadoras da UMM,
as datas foram escolhidas pela
proximidade do aniversário das
três mortes na Fazenda da Juta.
Uma das atividades da caravana
será uma audiência amanhã com o
secretário de Direitos Humanos
do Ministério da Justiça, José Gregori. A caravana pedirá a Gregori
para que o caso seja julgado o mais
rápido possível.
(MO)
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