São Paulo, terça, 19 de maio de 1998

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Conjunto invadido continua desabitado

da Reportagem Local

Passado um ano das três mortes na Fazenda da Juta, os 14 prédios do conjunto habitacional da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) continuam vazios.
Para evitar novas invasões, a Construtora Múltipla contratou seguranças. Eles foram distribuídos pela área onde estão os prédios, hoje pintados de verde e azul.
Junto a uma das cercas de arame farpado que agora cercam os prédios, está o monte de terra onde caiu morto Crispim José da Silva.
O caminho de terra que será a principal rua do conjunto, foi terraplanado e aguarda o asfalto.
Segundo a assessoria de imprensa da CDHU, apesar de os prédios estarem pintados, faltam ser concluídos os apartamentos e a infra-estrutura do conjunto. As obras terminam em outubro.
Caravana
A UMM e a Central de Movimentos Populares (CMP), sindicatos e outros grupos estão em Brasília hoje e amanhã realizando a Caravana da Moradia.
Segundo Evaniza Rodrigues, uma das coordenadoras da UMM, as datas foram escolhidas pela proximidade do aniversário das três mortes na Fazenda da Juta.
Uma das atividades da caravana será uma audiência amanhã com o secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça, José Gregori. A caravana pedirá a Gregori para que o caso seja julgado o mais rápido possível. (MO)


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