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Para delegado, sistema é simples e barato
da Reportagem Local
O sistema de bloqueio de carteiras de identidades é simples e barato, segundo o delegado Carlos
Antonio Guimarães de Sequeira.
Segundo ele, o custo do software
é baixo, pois faz parte do pacote de
informatização que a Prodesp desenvolve para a polícia. "Vai custar o equivalente a quatro ou seis
microcomputadores."
Hoje, quando alguém perde ou
tem o RG roubado, é preciso ir até
a delegacia registrar a ocorrência,
mas nada impede que o documento seja usado indevidamente. Com
o novo sistema, Sequeira garante
que isso não será mais possível.
O procedimento inicial -registro da ocorrência- continuará o
mesmo. O que vai mudar é o procedimento adotado pela polícia.
Assim que for comunicado de
um roubo, furto ou perda de carteira de identidade, o delegado será obrigado a comunicar o instituto de identificação.
Em seguida, o instituto processará a informação e a armazenará
no cadastro criminal e civil da
Prodesp. Quando alguém for preso com documento alheio, a descoberta da farsa será imediata.
Bastará apenas o delegado puxar
os dados cadastrais no computador para descobri-la, pois a tela irá
informá-lo que o número do RG
está bloqueado por algum motivo.
Descoberta a fraude, as impressões digitais do criminoso são colhidas para poder identificá-lo, e o
documento é inutilizado. Assim, o
verdadeiro dono do RG, que a essa
altura já teria feito uma segunda
via da carteira, não corre nenhum
risco de acabar sendo preso.
No caso de lojas e bancos, o procedimento também é simples. Assim que o disque-RG estiver funcionando, bastará o lojista ou o
funcionário do banco acessar o
serviço e verificar se existem restrições em relação ao documento
apresentado por algum cliente.
Segundo Sequeira, o sistema
também é protegido contra fraudes. Se, por algum motivo, alguém
fizer uma falsa comunicação de
furto, roubo ou perda do documento, a farsa será descoberta assim que a pessoa for parada pela
polícia em uma blitz normal.
Ao ser feita a identificação por
meio das impressões digitais, a
polícia vai descobrir a tentativa de
fraude. Nesse caso, o verdadeiro
dono do RG acaba na cadeia, por
falsa comunicação de crime.
(CA)
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