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EDUCAÇÃO
Idéia visa debater ensino
Ministro quer 1 dia de "greve" de estudantes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto servidores públicos
ameaçam fazer greve para protestar contra a reforma da Previdência, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, propõe que estudantes universitários paralisem
suas atividades por um dia no segundo semestre.
Em vez de reivindicar aumento
de recursos ou protestar contra
reformas, o ministro quer que os
alunos discutam o futuro do ensino superior no Brasil e as mudanças a serem feitas no sistema.
"Vou convocar os jovens a serem o motor da reforma da universidade. Vou propor um dia de
paralisação para pensar a universidade. Não para reivindicar dinheiro, salário nem verbas, mas
para discutir o ensino superior e o
projeto que pretendemos daqui
para a frente", afirmou Cristovam
ontem, depois de participar da teleconferência "Brasil e Paris + 5: o
futuro da educação superior".
À noite, ele participou da abertura do 48º Congresso da UNE
(União Nacional dos Estudantes),
em Goiânia.
"A proposta é que eles façam a
discussão do que está ruim, não
por falta de dinheiro. Quero que
debatam o que está ruim independentemente de ter ou não
mais verba. Eles podem até chegar à conclusão de que tudo está
perfeito, só falta dinheiro", disse.
O MEC preparou documento a
ser entregue aos alunos com os
pontos que vêm sendo discutidos
para mudar o ensino superior.
Para o ministro, é preciso revisar
todas as etapas -desde o ingresso, que pode ser, além do vestibular, avaliação seriada, até a necessidade de formação permanente
dos alunos e o aumento da relação universidade-ensino básico.
Cristovam defende, por exemplo, que a universidade atue no
programa Brasil Alfabetizado,
que visa ensinar 20 milhões de
pessoas a ler e escrever até 2006.
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