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São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003

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EDUCAÇÃO

Idéia visa debater ensino

Ministro quer 1 dia de "greve" de estudantes

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Enquanto servidores públicos ameaçam fazer greve para protestar contra a reforma da Previdência, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, propõe que estudantes universitários paralisem suas atividades por um dia no segundo semestre.
Em vez de reivindicar aumento de recursos ou protestar contra reformas, o ministro quer que os alunos discutam o futuro do ensino superior no Brasil e as mudanças a serem feitas no sistema.
"Vou convocar os jovens a serem o motor da reforma da universidade. Vou propor um dia de paralisação para pensar a universidade. Não para reivindicar dinheiro, salário nem verbas, mas para discutir o ensino superior e o projeto que pretendemos daqui para a frente", afirmou Cristovam ontem, depois de participar da teleconferência "Brasil e Paris + 5: o futuro da educação superior".
À noite, ele participou da abertura do 48º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Goiânia.
"A proposta é que eles façam a discussão do que está ruim, não por falta de dinheiro. Quero que debatam o que está ruim independentemente de ter ou não mais verba. Eles podem até chegar à conclusão de que tudo está perfeito, só falta dinheiro", disse.
O MEC preparou documento a ser entregue aos alunos com os pontos que vêm sendo discutidos para mudar o ensino superior. Para o ministro, é preciso revisar todas as etapas -desde o ingresso, que pode ser, além do vestibular, avaliação seriada, até a necessidade de formação permanente dos alunos e o aumento da relação universidade-ensino básico.
Cristovam defende, por exemplo, que a universidade atue no programa Brasil Alfabetizado, que visa ensinar 20 milhões de pessoas a ler e escrever até 2006.


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