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Associação espera decisão
free-lance para a Folha
O diretor da ANPCA (Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de
Armas) Antonio José Dias
disse que vai esperar a decisão da Justiça sobre o recurso do governo do Estado para depois reclamar os prejuízos sofridos pelos comerciantes durante os 14 dias em
que as lojas estiveram fechadas.
"Estamos estudando os
prejuízos financeiros e a
questão do dano moral. A
imagem dos comerciantes
foi prejudicada em razão de
toda essa campanha (contra
as armas)", disse.
Para o autor da lei que
proíbe a venda de armas, deputado Carlos Minc (PT), a
liminar concedida às lojas de
armas não enfraquece a
campanha.
"Não há dúvidas de que é
preciso barrar a venda de armas, porque 72% das armas
apreendidas com marginais
no Estado são armas nacionais que são vendidas legalmente por essas fábricas e lojas para o Paraguai e voltam
ilegalmente para o Brasil",
afirmou o deputado.
Segundo a ANPCA, foram
vendidas legalmente em todo o país, em 98, 17.531 armas, gerando algo em torno
de R$ 40 milhões em impostos, incluindo IPI (Imposto
sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
"Só aqui no Rio nós geramos cerca de 150 empregos
diretos e 300 indiretos", disse o diretor da ANPCA Marcelo Torres.
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