São Paulo, Sábado, 19 de Junho de 1999
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Associação espera decisão

free-lance para a Folha

O diretor da ANPCA (Associação Nacional dos Proprietários e Comerciantes de Armas) Antonio José Dias disse que vai esperar a decisão da Justiça sobre o recurso do governo do Estado para depois reclamar os prejuízos sofridos pelos comerciantes durante os 14 dias em que as lojas estiveram fechadas.
"Estamos estudando os prejuízos financeiros e a questão do dano moral. A imagem dos comerciantes foi prejudicada em razão de toda essa campanha (contra as armas)", disse.
Para o autor da lei que proíbe a venda de armas, deputado Carlos Minc (PT), a liminar concedida às lojas de armas não enfraquece a campanha.
"Não há dúvidas de que é preciso barrar a venda de armas, porque 72% das armas apreendidas com marginais no Estado são armas nacionais que são vendidas legalmente por essas fábricas e lojas para o Paraguai e voltam ilegalmente para o Brasil", afirmou o deputado.
Segundo a ANPCA, foram vendidas legalmente em todo o país, em 98, 17.531 armas, gerando algo em torno de R$ 40 milhões em impostos, incluindo IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
"Só aqui no Rio nós geramos cerca de 150 empregos diretos e 300 indiretos", disse o diretor da ANPCA Marcelo Torres.


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