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Subestação opera sem vigias
da Agência Folha, em Ivaiporã
Mesmo depois das três bombas
encontradas em torres dos seus
sistemas de transmissão de energia elétrica no Paraná, Furnas opera sua subestação em Ivaiporã sem
nenhum reforço na segurança.
O controle de entrada e saída das
pessoas do local é feito por um sistema de telefonia, no portão de
entrada da subestação.
Ontem, a reportagem permaneceu 30 minutos no local, sem que
sua presença na entrada da subestação fosse percebida.
Ao acionar o telefone para a
abertura do portão, a informação
do técnico que atendeu ao telefonema era que, por segurança, a
entrada da imprensa no interior
da subestação não era permitida.
A Agência Folha apurou, junto a
peritos que desativaram as bombas em Nova Tebas e Pitanga, que
uma bomba como as encontradas
na torres de Furnas pode ser instalada em menos de uma hora.
O chefe da divisão de Ivaiporã do
setor de produção PR de Furnas,
Djair Roberto Fernandes, disse
que a não-utilização de vigias se dá
por redução de custos.
"A região é tranquila, só de produtores rurais, nunca houve necessidade de vigias. Toda empresa
quer fazer mais por menos. Agora,
com os atentados, é possível que o
esquema de segurança seja repensado", afirmou.
Segundo Fernandes, Furnas está
fazendo orçamentos para instalar
um sistema de controle de entrada
e saída por circuito fechado de TV.
"O sistema é barato, eficaz e foi o
escolhido para Ivaiporã".
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