São Paulo, sábado, 19 de setembro de 1998

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Subestação opera sem vigias

da Agência Folha, em Ivaiporã

Mesmo depois das três bombas encontradas em torres dos seus sistemas de transmissão de energia elétrica no Paraná, Furnas opera sua subestação em Ivaiporã sem nenhum reforço na segurança.
O controle de entrada e saída das pessoas do local é feito por um sistema de telefonia, no portão de entrada da subestação.
Ontem, a reportagem permaneceu 30 minutos no local, sem que sua presença na entrada da subestação fosse percebida.
Ao acionar o telefone para a abertura do portão, a informação do técnico que atendeu ao telefonema era que, por segurança, a entrada da imprensa no interior da subestação não era permitida.
A Agência Folha apurou, junto a peritos que desativaram as bombas em Nova Tebas e Pitanga, que uma bomba como as encontradas na torres de Furnas pode ser instalada em menos de uma hora.
O chefe da divisão de Ivaiporã do setor de produção PR de Furnas, Djair Roberto Fernandes, disse que a não-utilização de vigias se dá por redução de custos.
"A região é tranquila, só de produtores rurais, nunca houve necessidade de vigias. Toda empresa quer fazer mais por menos. Agora, com os atentados, é possível que o esquema de segurança seja repensado", afirmou.
Segundo Fernandes, Furnas está fazendo orçamentos para instalar um sistema de controle de entrada e saída por circuito fechado de TV. "O sistema é barato, eficaz e foi o escolhido para Ivaiporã".



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