DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Antonio Russo, representante das viações de Ruas Vaz e de seus sócios, e os próprios empresários não comentaram ontem a decisão da Justiça Federal de penhorar bens do grupo.
A Folha procurou Russo durante a tarde, deixou recados com a secretária dele, mas não houve respostas aos pedidos de entrevista.
A assessoria de imprensa do SP Urbanuss (sindicato das viações de ônibus) também foi procurada. Informou que os empresários foram contatados, mas não quiseram se manifestar.
A SPTrans (empresa municipal que cuida do transporte) informou que não iria falar sobre a penhora dos bens do grupo Ruas Vaz nem sobre a retenção de 30% dos créditos das viações do empresário porque ainda não tinha sido notificada.
Na última sexta-feira, Russo, advogado de Ruas Vaz, afirmou à Folha que considerou uma "aberração" a decisão judicial que citou ter havido fraude de seu cliente na viação Tabu e determinou a penhora dos bens do grupo, mas disse que apresentará sua defesa só à Justiça, e não à imprensa.
Russo disse que, nesse tipo de ação (na qual há tentativa do INSS de cobrar dívidas), "a defesa só costuma ser apresentada depois da penhora dos bens".


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