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Ex-tutor de Suzane vai depor em inquérito sobre bens da família
REGIANE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Ministério Público de São
Paulo vai intimar o advogado
Denivaldo Barni para depor no
inquérito civil que investiga o
suposto enriquecimento ilícito,
por desvio de verbas públicas,
de Manfred von Richthofen,
morto com a mulher, Marísia,
em 2002.
Barni é ex-tutor de Suzane
von Richthofen, condenada em
julho a 39 anos e seis meses de
prisão por participar da morte
dos pais. O advogado é funcionário do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), empresa ligada ao governo do Estado e responsável, entre outras obras, pela implantação do
Rodoanel Mário Covas. Na época do crime, Manfred era diretor da estatal e recebia cerca de
R$ 11 mil mensais.
O promotor Eduardo Rheingantz espera obter de Barni informações sobre suposta movimentação bancária de Manfred
em duas contas abertas no Discount Bank and Trust Company, na Suíça. A suspeita é de
que o dinheiro desviado do
Dersa possa estar nessas contas.
O advogado vai depor na condição de testemunha e a previsão é que a oitiva ocorra até o
fim do mês. "Contra o Barni,
não há nada. Só quero o conhecimento dele, se ele sabe alguma coisa sobre essas contas",
disse Rheingantz.
O promotor diz que desconhecia o fato de que Barni trabalha no Dersa, e espera que ele
possa colaborar com a investigação. "Como o Barni é funcionário do Dersa, o que eu não sabia, advogado da filha do Manfred e eles eram amigos, quem
sabe ele tem alguma informação para nos dar? Não posso
descartar essa linha de investigação", justificou.
Localizado no telefone celular, Barni disse que não poderia
comentar o assunto porque estava "entrando em aula".
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