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Fundação faz obra e deve recorrer
DA REPORTAGEM LOCAL
A Febem pretende começar em
janeiro um projeto de reformulação da unidade 30 de Franco da
Rocha usando recursos próprios.
Essa obra também deve ser usada
pela fundação para justificar o recurso no Tribunal de Justiça para
impedir o fechamento do local.
Oficialmente, a assessoria da Febem informou que não vai falar
porque não tem conhecimento da
decisão. A Febem não quis nem
confirmar se vai ingressar com
um recurso para tentar anular a
sentença. A fundação também informou que os dois funcionários
citados pela juíza já não têm cargos de direção.
A Febem falou, entretanto, que
assinou o contrato para o início
das obras de reformulação da unidade 30. A idéia é diminuir a capacidade -de 320 para 230 internos- e separar a unidade: de
quatro para seis módulos.
As obras devem custar R$ 5,4
milhões. A Febem decidiu custear
o início das obras, mesmo com a
indefinição do Ministério da Justiça em encaminhar recursos. A
participação do governo era praticamente certa, mas houve um
recuo, segundo entidades de direitos humanos, depois das denúncias envolvendo as unidades.
As entidades afirmam que esse investimento seria um desperdício.
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