São Paulo, quinta-feira, 19 de dezembro de 2002

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Capitania decide investigar caso

DA AGÊNCIA FOLHA

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental abriu inquérito administrativo para apurar a responsabilidade pela falta de fiscalização no Dom Luiz 15-1º.
Para o capitão Jaerte Bazyl, da Capitania dos Portos, o naufrágio do barco foi um crime. "Temos informações de que havia excesso de carga e de passageiros. Isso já configura um crime. Houve falhas na fiscalização durante as paradas intermediárias que o comandante teria feito depois de Santarém."
Segundo o capitão, o barco tinha capacidade para 140 passageiros, sendo 70 na parte superior e outros 70 na parte inferior, além de suportar dez toneladas de carga no convés. "O naufrágio só não foi mais grave porque a maioria dos passageiros usou o colete salva-vidas", disse Bazyl.
O comandante da Capitania em Manaus, capitão-de-mar-e-guerra Reinaldo Ferreirinha da Silva, responsabilizou o proprietário do barco, Carlos Augusto da Silva, e o comandante da embarcação, Ubiratan dos Santos, pela superlotação. Eles não foram localizados ontem pela Agência Folha.


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