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Capitania decide investigar caso
DA AGÊNCIA FOLHA
A Capitania dos Portos da
Amazônia Oriental abriu inquérito administrativo para apurar a
responsabilidade pela falta de fiscalização no Dom Luiz 15-1º.
Para o capitão Jaerte Bazyl, da
Capitania dos Portos, o naufrágio
do barco foi um crime. "Temos
informações de que havia excesso
de carga e de passageiros. Isso já
configura um crime. Houve falhas
na fiscalização durante as paradas
intermediárias que o comandante
teria feito depois de Santarém."
Segundo o capitão, o barco tinha capacidade para 140 passageiros, sendo 70 na parte superior
e outros 70 na parte inferior, além
de suportar dez toneladas de carga no convés. "O naufrágio só não
foi mais grave porque a maioria
dos passageiros usou o colete salva-vidas", disse Bazyl.
O comandante da Capitania em
Manaus, capitão-de-mar-e-guerra Reinaldo Ferreirinha da Silva,
responsabilizou o proprietário do
barco, Carlos Augusto da Silva, e
o comandante da embarcação,
Ubiratan dos Santos, pela superlotação. Eles não foram localizados ontem pela Agência Folha.
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