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"Levo a vida com mais leveza", diz transplantado
DA REPORTAGEM LOCAL
De coração novo há dois anos e
meio, o metalúrgico aposentado
Mário Varjão de Oliveira, 54, diz
que o transplante mudou radicalmente sua vida. "Divirto-me muito mais. Saio com os amigos, levo
a vida com mais leveza."
Oliveira, que recebeu o coração
do guitarrista Marcelo Fromer
(morto após ser atropelado por
uma moto), tinha insuficiência
cardíaca provocada por doença
de Chagas. Baiano, morador de
Itaquaquecetuba, ele estava havia
dois anos na fila de espera.
O metalúrgico diz que, após o
transplante, passou a caminhar 6
km por dia. "Antes, andava alguns metros e não aguentava o
cansaço." A cada seis meses, passa
por um exame médico.
"Voltei a ter uma vida muito legal, a jogar bola, sair, trabalhar e
ajudar outras pessoas que passaram pelo mesmo que eu." A frase
é do comerciante Roberto Alves,
46, que fez um transplante de fígado há cinco anos, após um diagnóstico de cirrose e hepatite C.
"Comecei a fazer o tratamento,
mas o médico falou que o meu fígado já estava muito comprometido e não iria aguentar." Ele
aguardou oito meses na fila: "Meu
aniversário agora é comemorado
no dia em que fiz o transplante."
O professor de educação física
Eduardo Jabur, 50, descobriu que
tinha tantos cálculos no seu rim
esquerdo que o órgão não funcionava mais. Passou por sessões semanais de hemodiálise durante
seis anos, até conseguir um doador. Hoje, ele voltou à sua rotina.
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