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São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 2003

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"Levo a vida com mais leveza", diz transplantado

DA REPORTAGEM LOCAL

De coração novo há dois anos e meio, o metalúrgico aposentado Mário Varjão de Oliveira, 54, diz que o transplante mudou radicalmente sua vida. "Divirto-me muito mais. Saio com os amigos, levo a vida com mais leveza."
Oliveira, que recebeu o coração do guitarrista Marcelo Fromer (morto após ser atropelado por uma moto), tinha insuficiência cardíaca provocada por doença de Chagas. Baiano, morador de Itaquaquecetuba, ele estava havia dois anos na fila de espera.
O metalúrgico diz que, após o transplante, passou a caminhar 6 km por dia. "Antes, andava alguns metros e não aguentava o cansaço." A cada seis meses, passa por um exame médico.
"Voltei a ter uma vida muito legal, a jogar bola, sair, trabalhar e ajudar outras pessoas que passaram pelo mesmo que eu." A frase é do comerciante Roberto Alves, 46, que fez um transplante de fígado há cinco anos, após um diagnóstico de cirrose e hepatite C.
"Comecei a fazer o tratamento, mas o médico falou que o meu fígado já estava muito comprometido e não iria aguentar." Ele aguardou oito meses na fila: "Meu aniversário agora é comemorado no dia em que fiz o transplante."
O professor de educação física Eduardo Jabur, 50, descobriu que tinha tantos cálculos no seu rim esquerdo que o órgão não funcionava mais. Passou por sessões semanais de hemodiálise durante seis anos, até conseguir um doador. Hoje, ele voltou à sua rotina.


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