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Holanda permite apressar morte
DA SUCURSAL DO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Países que legalizaram a prática
da eutanásia tiveram a preocupação de estabelecer critérios claros
para evitar que pacientes deixassem de receber tratamento sem
que estivesse claro que essa era a
vontade deles ou que não havia
perspectiva de cura.
O primeiro país a legalizar a eutanásia foi a Holanda, com uma
lei aprovada em 2001 que entrou
em vigor no ano seguinte. A lei
holandesa, no entanto, só permite
a eutanásia em casos em que ela
seja praticada por um médico,
quando não houver chances de
recuperação e quando houver o
desejo explícito do paciente.
O paciente pode tornar esse desejo explícito se estiver lúcido. A
lei permite também que, assim
como acontece com a doação de
órgãos, a eutanásia seja praticada
em uma pessoa que não esteja
mais lúcida desde que ela tenha
explicitado esse desejo antes de
chegar à inconsciência.
Para praticar a eutanásia, no entanto, o médico precisa antes seguir critérios estabelecidos pela
legislação. Entre eles está procurar o diagnóstico de um outro especialista. Caso contrário, pode
ser processado por homicídio.
Em 2002, a Bélgica legalizou a
prática da eutanásia. O paciente
precisa se encontrar em condição
médica irremediável, com sofrimento físico ou mental insuportável que não pode ser minorado.
Também é necessária declaração
de dois médicos atestando essa
condição. Nos EUA, o suicídio
medicamente assistido, em que o
médico ajuda o doente a morrer, é
legal apenas no Estado de Oregon,
desde 1994. (AG e CC)
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