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PSTU nega participação formal
DA REPORTAGEM LOCAL
O PSTU negou que tenha organizado qualquer protesto contra
Covas, mas admite que pudesse
haver integrantes isolados do grupo no local. Não havia bandeiras
ou pessoas com camisetas do
PSTU entre os manifestantes que
protestaram contra o governador
Mário Covas, ontem pela manhã,
em São Bernardo do Campo.
O partido, porém, diz orgulhar-se de estar presente em todos os
movimentos reivindicatórios. "É
bem possível que companheiros
nossos estivessem lá", afirmou
Dirceu Travesso, do diretório nacional do PSTU.
"Nossos companheiros estão na
linha de frente de todas as reivindicações que são justas. Estávamos ontem (anteontem) na Paulista, e é possível que professores
filiados ao partido estivessem em
São Bernardo (Grande São Paulo)", disse. Ele disse, porém, que o
partido não organizou o protesto.
"Só soube que os professores foram lá para repudiar o tratamento
que receberam na Paulista, onde
senhoras de 50 anos e crianças foram agredidas pelos policiais",
acusou.
Ao ser informado de que Covas
havia se referido aos manifestantes como "malufistas" ou integrantes do PSTU, Travesso comentou que é "ironia do destino".
"No final da década de 70, apanhamos da polícia do Maluf (Paulo). Isso que ele (Covas) sofreu
hoje nós sofremos com a polícia
do Maluf. Hoje, se tem alguém parecido com Maluf, é Covas", disse.
Adilson Laranjeira, assessor de
Paulo Maluf, disse que o ex-prefeito não comentaria a afirmação.
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