São Paulo, sábado, 20 de maio de 2000


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PSTU nega participação formal

DA REPORTAGEM LOCAL

O PSTU negou que tenha organizado qualquer protesto contra Covas, mas admite que pudesse haver integrantes isolados do grupo no local. Não havia bandeiras ou pessoas com camisetas do PSTU entre os manifestantes que protestaram contra o governador Mário Covas, ontem pela manhã, em São Bernardo do Campo.
O partido, porém, diz orgulhar-se de estar presente em todos os movimentos reivindicatórios. "É bem possível que companheiros nossos estivessem lá", afirmou Dirceu Travesso, do diretório nacional do PSTU.
"Nossos companheiros estão na linha de frente de todas as reivindicações que são justas. Estávamos ontem (anteontem) na Paulista, e é possível que professores filiados ao partido estivessem em São Bernardo (Grande São Paulo)", disse. Ele disse, porém, que o partido não organizou o protesto.
"Só soube que os professores foram lá para repudiar o tratamento que receberam na Paulista, onde senhoras de 50 anos e crianças foram agredidas pelos policiais", acusou.
Ao ser informado de que Covas havia se referido aos manifestantes como "malufistas" ou integrantes do PSTU, Travesso comentou que é "ironia do destino".
"No final da década de 70, apanhamos da polícia do Maluf (Paulo). Isso que ele (Covas) sofreu hoje nós sofremos com a polícia do Maluf. Hoje, se tem alguém parecido com Maluf, é Covas", disse.
Adilson Laranjeira, assessor de Paulo Maluf, disse que o ex-prefeito não comentaria a afirmação.



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