DA FOLHA VALE

O DER afirmou ontem que na próxima semana uma comissão do órgão deve determinar um valor para a exploração dos 1.400 km de rodovias cedida à empresa Barramar.
Segundo a assessoria de imprensa, o valor não foi definido quando o termo de utilização foi assinado porque esse tipo de serviço "tem um valor de mercado bastante flutuante".
Para estabelecer um "preço justo e razoável", o DER formou uma comissão para estudar o assunto. Segundo a assessoria, o superintendente do DER, Sérgio Camargo, está viajando desde o início da semana e não poderia atender a reportagem da Folha.
Somente Camargo, segundo a assessoria, poderá explicar a razão de não ter sido aberta licitação para os contratos.
Procurada durante todo o dia de ontem, a Dersa não telefonou de volta à Folha.
A Barramar foi procurada ontem, mas nenhum responsável foi localizado. O diretor da empresa, Paulo Borges, segundo sua secretária, passou o dia em reunião. Em depoimento à CPI, Barros disse que aceitou assinar um termo de utilização das rodovias sem o valor por ter certeza de que o preço a ser determinado será "razoável".


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