São Paulo, sábado, 20 de maio de 2000


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PANORÂMICA

SANGUE
Acordo garante cirurgias de medula em Recife mesmo com instituto fechado

Uma parceria firmada ontem entre o Instituto de Hematologia do Nordeste (Ihene) e o Hemocentro de Pernambuco (Hemope) vai garantir a realização dos nove transplantes de medula óssea previstos para este ano em Pernambuco.
Os transplantes corriam o risco de não ser realizados por causa da interdição de parte do instituto de hematologia. O instituto foi interditado por ter supostamente fornecido sangue de tipo inadequado a 30 pacientes de hospitais da região metropolitana de Recife, de 28 de dezembro a 29 de janeiro.
O fechamento do instituto, que ocorreu na noite de quarta-feira, não atingiu o setor onde são retiradas as plaquetas do sangue, segundo a Vigilância Sanitária. O local onde as células da medula óssea são manipuladas foi desinterditado ontem pela vigilância.
Segundo o diretor técnico e um dos proprietários do Ihene, Clemente Tagliari, o próximo transplante já está marcado para acontecer em 20 dias.
A parceria entre Ihene e Hemope foi feita depois que um grupo de parentes de pacientes a serem transplantados procurou a direção do Hemope para exigir providências. Eles levaram relatórios médicos informando a situação do tratamento de cada doente.
O presidente do Hemope disse que se não tivesse sido feita essa parceria, o governo do Estado transferiria os doentes para São Paulo, Curitiba ou Rio de Janeiro. (FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE)


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