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No bairro, renda é o dobro da média da cidade
DA SUCURSAL DO RIO
A praça Saens Peña, onde
as lojas foram fechadas a
mando de traficantes, é o
principal centro comercial
da Tijuca, um dos bairros
mais ricos da zona norte.
Localizada numa das mais
movimentadas ruas da região, a Conde de Bonfim, a
praça é ponto final de uma
das linhas do metrô e fica
próximo a dois shoppings.
De acordo com o IBGE,
180 mil pessoas moravam no
bairro em 2000. A renda média mensal dos chefes de família da Tijuca era de R$
2.413, mais que o dobro da
média da cidade (R$ 1.071).
Em um total de 159 bairros, a Tijuca é o que apresenta a 19ª maior renda e a segunda maior da zona norte
-só perdendo para o Jardim Guanabara.
O valor médio da renda,
no entanto, esconde uma característica da região: a classe média convive com favelas violentas, comandadas
principalmente por traficantes da facção criminosa CV
(Comando Vermelho).
Ficam na Tijuca e em bairros vizinhos diversos morros em que traficantes se enfrentam pelo controle da
venda de drogas.
Os mais conhecidos são
Salgueiro, Turano, Borel,
Casa Branca, Formiga, Macacos, São João e Pau da
Bandeira.
O bairro dá o nome a uma
região chamada Grande Tijuca pela Secretaria Estadual
da Segurança Pública. A região engloba os bairros da
Praça da Bandeira, Alto da
Boa Vista, Maracanã, Vila
Isabel, Andaraí e Grajaú.
A taxa de roubos na Grande Tijuca em julho foi de 120
por 100 mil habitantes, o dobro do Estado - de 60 por
100 mil.
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