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São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 2003

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Só escola com educação sexual terá camisinha

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Cidades que queiram adotar o programa de disponibilização de camisinhas para adolescentes podem se credenciar no Ministério da Saúde, mas antes vão precisar comprovar que os alunos de escolas públicas já recebem educação sexual. A orientação ao estudante, segundo o ministro Humberto Costa, é o pré-requisito para ingresso no programa lançado ontem, em Curitiba (PR).
A capital do Paraná é uma das cinco cidades escolhidas para a fase experimental do programa. Pelo menos até o próximo ano, apenas Curitiba, São Paulo, São José do Rio Preto, Rio Branco e Xapuri (as duas últimas do Acre) vão dispor de preservativo masculino em algumas das escolas públicas.
Bancado pelos ministérios da Educação e da Saúde, o programa visa conter o avanço da Aids e evitar a gravidez precoce.
No primeiro ano, serão só 105 mil os beneficiados. Até 2006, o ministério pretende atingir a marca de 2,5 milhões de alunos. O investimento inicial será de US$ 7.000 (cerca de R$ 21 mil).
As camisinhas não serão distribuídas em salas de aula. Os alunos poderão se abastecer com até oito preservativos por mês.


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