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Só escola com educação sexual terá camisinha
MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Cidades que queiram adotar o
programa de disponibilização de
camisinhas para adolescentes podem se credenciar no Ministério
da Saúde, mas antes vão precisar
comprovar que os alunos de escolas públicas já recebem educação
sexual. A orientação ao estudante,
segundo o ministro Humberto
Costa, é o pré-requisito para ingresso no programa lançado ontem, em Curitiba (PR).
A capital do Paraná é uma das
cinco cidades escolhidas para a fase experimental do programa. Pelo menos até o próximo ano, apenas Curitiba, São Paulo, São José
do Rio Preto, Rio Branco e Xapuri
(as duas últimas do Acre) vão dispor de preservativo masculino em
algumas das escolas públicas.
Bancado pelos ministérios da
Educação e da Saúde, o programa
visa conter o avanço da Aids e evitar a gravidez precoce.
No primeiro ano, serão só 105
mil os beneficiados. Até 2006, o
ministério pretende atingir a marca de 2,5 milhões de alunos. O investimento inicial será de US$
7.000 (cerca de R$ 21 mil).
As camisinhas não serão distribuídas em salas de aula. Os alunos
poderão se abastecer com até oito
preservativos por mês.
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