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NA PRAIA
PM atribui queda geral a ação integrada
Roubo a pedestre
cresce em Copacabana
da Sucursal do Rio
Cartão-postal do Rio, Copacabana comemorou desconfiada, ontem, o anúncio da redução dos índices de violência em setembro -queda de 33% nos homicídios e 20% nos roubos de veículos.
Os roubos a pedestres, porém, subiram 22,6% -problema que o comando do 19º Batalhão de Polícia Militar, responsável pela área, atribui ao acúmulo da população de rua no bairro.
"Percebemos um aumento da população de rua. Em setembro, vários ônibus piratas trouxeram mendigos para cá. Entre os mendigos vivem também marginais, que furtam as pessoas", afirmou o coronel Fernando Belo, comandante do 19º BPM.
Belo disse que o coeficiente de policiais em Copacabana não pode ser calculado só em relação à população fixa (cerca de 168 mil pessoas), mas também em relação à população flutuante.
Segundo ele, circulam diariamente por Copacabana 150 mil pessoas que trabalham na região e outras 200 mil que estão de passagem, turistas ou transeuntes.
"Com isso, dá para ver que o índice de policiamento, diante dessa população flutuante, fica bem abaixo do que é divulgado."
Belo atribuiu a queda da violência ao trabalho integrado com as duas delegacias da área, com troca de dados sobre pontos e horários críticos de segurança.
"Sabemos, por exemplo, o tipo de veículo mais roubado e as ruas onde há mais furtos. Isso permite uma ação preventiva."
O Conselho Comunitário de Segurança de Copacabana, instalado no início do ano, também discute prioridades para o bairro e dá sugestões à polícia.
A presidente da associação de moradores de Copacabana, Myriam Barbosa, integrante do conselho, disse que a comunidade percebeu a redução da violência no bairro. Mas para a secretária Regina Araújo, 52, a violência no bairro cresce a cada dia.
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