|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ato rompe trégua, diz sindicalista
DA REPORTAGEM LOCAL
DO "AGORA"
Para ambulantes que participaram do protesto na 25 de Março,
com a fiscalização de ontem, a
prefeitura desrespeitou uma trégua existente há vários anos entre
camelôs e poder público. Segundo Josefa Nogueira, 40, presidente
do Sindicato dos Permissionários
(camelôs regulares), essa foi a razão da revolta dos ilegais. "Sempre houve uma trégua antes do
Natal. É a única época em que ganhamos dinheiro", disse.
Ontem, o prejuízo não foi só dos
ambulantes. Com as portas fechadas, lojistas reclamavam do dia
perdido. Somente no final da tarde, algumas lojas reabriram.
Quem chegou à rua após o tumulto teve dificuldade para fazer
compras. A decoradora Cristiane
Tagliaferro, 23, disse que não foi
fácil fazer as compras que tinha
planejado. "Demorei três horas.
Os lojistas estavam com medo de
deixar a gente entrar", contou.
Na loja Rei dos Enfeites, uma
das mais conhecidas da região, no
entanto, o tumulto não prejudicou as vendas. Com medo do confronto, vários consumidores entraram no estabelecimento, que
fechou as portas. Lá dentro, aproveitaram para fazer compras.
Texto Anterior: Comércio irregular: Protesto de camelôs leva caos ao centro de SP Próximo Texto: Urbanidade - Gilberto Dimenstein: Hospital de brincadeira Índice
|