São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 2002

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Maior pagamento será de R$ 6,1 milhões

DA REPORTAGEM LOCAL

O consórcio que receberá mais dinheiro pelos serviços de fiscalização prestados à Artesp é formado pelas empresas Enger, Tecnosolo e Enefer, que ganhou a licitação para fiscalizar dois lotes.
Com os dois contratos e a responsabilidade de fiscalizar os serviços prestados pela Autovias e pela Renovias, o consórcio deverá receber R$ 6,1 milhões em 30 meses de contrato.
O consórcio formado por JPE, Copavel e Engefoto também ganhou dois lotes, o que significaria o recebimento de R$ 5,4 milhões em 30 meses. Os contratos desses dois lotes, porém, ainda não foram assinados, por falta de dotação orçamentária. A Artesp afirma, contudo, que haverá uma suplementação orçamentária.
Um consórcio liderado pela empresa Ductor foi contratado por R$ 4,7 milhões para fiscalizar o sistema Anchieta-Imigrantes, concedido pelo Estado à Ecovias. O consórcio é formado ainda pela Vetec e pela Engesur, e venceu a licitação para a área.
O trecho, de 177 quilômetros, está entre os três menores dos 12 que foram repassados pelo Estado à iniciativa privada.
A Ductor pertenceu a Michael Zeitlin, secretário dos Transportes do Estado de São Paulo de julho de 1997 a julho de 2002. O governador Mário Covas, morto em março de 2001, também foi um dos proprietários da empresa.
Em setembro de 2001, a Folha revelou que a Ductor havia sido contratada por R$ 6 milhões para supervisionar as obras do lote 4 do trecho oeste do Rodoanel -que não é o mais caro nem o mais extenso.


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