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RIO
Suspeitos acusam líder comunitário
Oficiais da PM negam extorsão de traficantes
DA SUCURSAL DO RIO
Os três oficiais do Getam (Grupamento Especial Tático-Móvel)
da PM (Polícia Militar) presos sob
acusação de exigir R$ 120 mil
mensais de traficantes da Cidade
de Deus (zona oeste do Rio) negaram ontem as denúncias em depoimento ao juiz da Auditoria
Militar, Alcides da Fonseca Neto.
Entre os acusados está o comandante do Getam, José Carlos
Dias de Azevedo. O capitão Wellington Medeiros e o major Fábio
Guttman disseram que foi o presidente da Associação de Moradores da Cidade de Deus, Alexandre Rego de Lima, quem ofereceu
dinheiro a mando dos traficantes.
Segundo o Ministério Público
Estadual, Lima denunciou a suposta extorsão ao corregedor da
PM, coronel Jorge Horsae.
O capitão Medeiros disse que
foi, acompanhado do major Guttman, a um encontro com Lima,
no dia 29 de novembro, para que
ele relatasse um suposto esquema
de pagamento de propinas a policiais. Na reunião, o líder comunitário teria oferecido R$ 120 mil
mensais para que eles suspendessem operações policiais na favela.
As conversas, gravadas por Lima, apresentam os PMs pedindo
o dinheiro. Segundo as investigações, o comandante do Getam
participou da conversa por meio
de um aparelho Nextel.
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