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Especialista não descarta febre urbana
da Reportagem Local
Técnicos do governo e infectologistas acham pouco provável
que haja epidemia de febre amarela em São Paulo, já que todas as
medidas -de busca de vetores e
de outros possíveis infectados-
estão sendo tomadas.
Resta, no entanto, uma situação
que pode fazer com que ressurjam, depois de quase 60 anos de
erradicação, casos de febre amarela urbana no Estado.
Isso pode ocorrer se houver
pessoas doentes que não procuram atendimento médico.
"Sem o diagnóstico, o paciente
pode estar contaminando outros.
É uma preocupação que temos
hoje", diz o infectologista Marcos
Boulos, do Hospital das Clínicas.
Segundo ele, que faz parte da
equipe que tratou o paciente paulistano contaminado, o risco de
ele ter contagiado outras pessoas
é baixo. "A doença se manifestou
enquanto ele estava em Goiás. O
vírus circula no sangue entre o 2º
e o 4º dia após os primeiros sintomas. Assim, quando ele chegou a
São Paulo, o período de transmissão já devia ter passado."
(PL)
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