São Paulo, Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000


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Especialista não descarta febre urbana

da Reportagem Local

Técnicos do governo e infectologistas acham pouco provável que haja epidemia de febre amarela em São Paulo, já que todas as medidas -de busca de vetores e de outros possíveis infectados- estão sendo tomadas.
Resta, no entanto, uma situação que pode fazer com que ressurjam, depois de quase 60 anos de erradicação, casos de febre amarela urbana no Estado.
Isso pode ocorrer se houver pessoas doentes que não procuram atendimento médico.
"Sem o diagnóstico, o paciente pode estar contaminando outros. É uma preocupação que temos hoje", diz o infectologista Marcos Boulos, do Hospital das Clínicas.
Segundo ele, que faz parte da equipe que tratou o paciente paulistano contaminado, o risco de ele ter contagiado outras pessoas é baixo. "A doença se manifestou enquanto ele estava em Goiás. O vírus circula no sangue entre o 2º e o 4º dia após os primeiros sintomas. Assim, quando ele chegou a São Paulo, o período de transmissão já devia ter passado." (PL)


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