São Paulo, segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

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"Código Da Vinci" aborda rituais secretos

DA REPORTAGEM LOCAL

O livro "O Código Da Vinci", do inglês Dan Brown, foi lançado em 40 países e tem mais de 20 milhões de exemplares vendidos no mundo. A obra mistura decifração de códigos com história da arte e religião. Cruzam as páginas sociedades secretas como a Opus Dei, os Cavaleiros Templários e o Priorado de Sião -dedicado a guardar a verdade sobre o Vaticano. A história é temperada por assassinatos e rituais mágicos.
O livro acompanha as aventuras de um casal que investiga o assassinato do curador do museu do Louvre e descobre "a maior conspiração da história": que Jesus Cristo era um simples mortal, casado com Maria Madalena, e com filhos, e que a importância de Madalena foi suplantada ao longo dos séculos pela Igreja Católica.
Apesar de ser ficção, muitos historiadores se manifestaram sobre a obra dizendo que os argumentos de Brown são falhos. Para a publicitária e sacerdotisa Juliana Toro, 30, que dá aulas de wicca (bruxaria), "o livro não só tem atraído mais gente, como ajudado a diminuir o preconceito." Para Melissa Giorgetti, que organiza o encontro de pagãos no Trianon, o livro pode ter o mesmo efeito que "As Brumas de Avalon", que narra a saga do rei Arthur do ponto de vista feminino, teve para gerações anteriores.

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