São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 2000


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Entidades cobram ação para jovem

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das principais preocupações de representantes da sociedade civil sobre o plano de segurança do Governo Federal é a falta de uma política clara de combate à violência entre jovens.
Representantes estiveram reunidos ontem, no Instituto Sou da Paz, para debater o assunto.
"Sabemos que os homicídios estão concentrados em jovens das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Vitória e Recife. É preciso desenvolver ações mais focalizadas nesse grupo social com investimentos em opções de lazer e geração de emprego", afirma Oscar Vilhena, secretário-executivo do Ilanud (órgão da ONU que trata da violência no Brasil).
Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz, concorda: "Pelo que vimos até agora, não foi anunciado nenhum plano específico para essa população", diz.
Ambos apontaram aspectos positivos do plano, como suspensão da venda de armas, ampliação do programa de proteção à testemunha e reestruturação da polícia.
Para a socióloga Flávia Schilling, do Cravi (Centro de Referência e Apoio à Vítima de São Paulo), o plano só irá funcionar se as medidas anunciadas forem adotadas de forma integrada. "Pelo que vi, as ações estão muito fragmentadas. É preciso saber se elas serão integradas a iniciativas nas áreas de saneamento, lazer, educação e saúde", diz.
O objetivo da reunião no instituto foi definir uma agenda de propostas contra a violência, que será lançada em ato nacional no dia 7 de julho.



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