|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Entidades cobram ação para jovem
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma das principais preocupações de representantes da sociedade civil sobre o plano de segurança do Governo Federal é a falta
de uma política clara de combate
à violência entre jovens.
Representantes estiveram reunidos ontem, no Instituto Sou da
Paz, para debater o assunto.
"Sabemos que os homicídios estão concentrados em jovens das
regiões metropolitanas de São
Paulo, Rio, Vitória e Recife. É preciso desenvolver ações mais focalizadas nesse grupo social com investimentos em opções de lazer e
geração de emprego", afirma Oscar Vilhena, secretário-executivo
do Ilanud (órgão da ONU que trata da violência no Brasil).
Denis Mizne, diretor do Instituto Sou da Paz, concorda: "Pelo
que vimos até agora, não foi
anunciado nenhum plano específico para essa população", diz.
Ambos apontaram aspectos positivos do plano, como suspensão
da venda de armas, ampliação do
programa de proteção à testemunha e reestruturação da polícia.
Para a socióloga Flávia Schilling, do Cravi (Centro de Referência e Apoio à Vítima de São
Paulo), o plano só irá funcionar se
as medidas anunciadas forem
adotadas de forma integrada.
"Pelo que vi, as ações estão muito
fragmentadas. É preciso saber se
elas serão integradas a iniciativas
nas áreas de saneamento, lazer,
educação e saúde", diz.
O objetivo da reunião no instituto foi definir uma agenda de
propostas contra a violência, que
será lançada em ato nacional no
dia 7 de julho.
Texto Anterior: Garotinho elogia criação de plano Próximo Texto: Plano prevê multa para emissoras de TV Índice
|