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Mais seis grávidas
processam Schering
da Reportagem Local
Mais seis mulheres entraram ontem com ação na Justiça contra o
laboratório Schering do Brasil,
que fabrica o anticoncepcional
Microvlar.
Elas alegam que ficaram grávidas enquanto tomavam a pílula. A
Schering produziu duas toneladas
de placebos para serem usados em
teste de nova máquina de embalagem. As pílulas inócuas chegaram
às farmácias após suposto roubo
de mercadoria que seria destruída.
De acordo com Pedro Luiz Ortolani, advogado das seis grávidas,
todas elas possuem cartelas do lote
que foi usado durante o teste. Na
ação, são solicitados atendimento
médico imediato, incluindo exames e medicamentos, com médicos e laboratórios que as grávidas
escolherem e concessão de plano
de saúde que cubra integralmente
as despesas de pré-natal, parto e
pós-parto.
A ação também solicita depósito
no valor de R$ 20 mil para cada
uma das grávidas como medida
cautelar até que a Schering providencie o aparato médico.
De acordo com Ortolani, as grávidas não entraram em contato
com o laboratório para se cadastrar e pedir indenização. "A empresa também não as procurou."
Com esses novos casos, sobe para
sete o número de ações individuais
na Justiça contra a Schering.
De acordo com Cid Scartezzini,
um dos advogados da Schering, a
empresa ainda não foi notificada
da sobre a tutela antecipada -espécie de liminar- concedida em
favor da ação da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e Procon, que solicita uma equipe médica à disposição de todas as grávidas vítimas do placebo.
(CC)
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