DA FOLHA ONLINE

O boicote dos médicos de São Paulo às seguradoras de saúde ganhou a adesão dos profissionais que atendem dentro do Hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Eles passaram a integrar o movimento iniciado no dia 30 de julho.
Como os hospitais estão proibidos de aderir, o boicote se restringe aos médicos que possuem consultórios dentro do hospital e que atendem seguradoras. O atendimento público não será afetado.
Com essa medida, os médicos passarão a atender os usuários de sete seguradoras somente pelo sistema de reembolso. Nele, o usuário paga R$ 42 pela consulta e pede o reembolso à seguradora.
Os médicos do Incor (Instituto do Coração) e do Hospital das Clínicas da USP também aderiram.
A categoria analisa a possibilidade de ampliar o movimento para as empresas de medicina de grupo. Essa medida será definida na próxima assembléia da categoria, marcada para 9 de setembro.
Por enquanto, o movimento restringe o atendimento das seguintes seguradoras: Marítima, Unibanco, Notredame, Porto Seguro, SulAmérica, Bradesco Saúde e AGF Brasil. Os médicos querem a implantação de classificação de procedimentos médicos e o aumento de honorários.


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