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CRIME
Justiça liberta 64 PMs acusados de seqüestro e homicídio no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Sessenta e quatro policiais
militares acusados de seqüestro, homicídio e tráfico
de armas e drogas, foram libertados ontem, após decisão judicial. Eles vão responder pelos crimes em liberdade. O grupo foi preso pela Polícia Federal há um ano durante a operação Tingüi.
Outros 11 PMs presos na
ação vão continuar aguardando julgamento no Batalhão Especial Prisional.
A revogação da prisão é determinação da juíza da 1ª Vara Criminal de Madureira,
Marcela Assad Caram.
Segundo a assessoria de
comunicação do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro), a juíza justificou
sua decisão em razão dos policiais não terem sido presos
em flagrante e por não terem
antecedentes criminais.
Para a Justiça, a liberdade
deles não apresenta mais risco para o andamento do processo ou para a sociedade.
Ainda segundo a decisão,
os demais 11 policiais permanecem presos porque foram
flagrados em escutas telefônicas negociando armas e
munição com traficantes.
Na ocasião, o comandante
do 14º BPM (Bangu), coronel
Celso Nogueira, foi preso.
Ele também foi posto em liberdade ontem.
A assessoria do TJ informou que os alvarás de solturas dos 64 PMs são provisórios, o que significa que os
réus podem voltar para a prisão. Segundo o TJ, os PMs
estão proibidos de trabalhar
nas ruas e não poderão exercer qualquer função nos batalhões a que pertenciam.
O secretário de Segurança
Pública, José Mariano Beltrame, disse que o retorno
dos PMs ao trabalho é decisão que compete à Justiça e
que cabe a ele acatar.
(MÁRCIA BRASIL)
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