São Paulo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

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CRIME

Justiça liberta 64 PMs acusados de seqüestro e homicídio no Rio

DA SUCURSAL DO RIO

Sessenta e quatro policiais militares acusados de seqüestro, homicídio e tráfico de armas e drogas, foram libertados ontem, após decisão judicial. Eles vão responder pelos crimes em liberdade. O grupo foi preso pela Polícia Federal há um ano durante a operação Tingüi.
Outros 11 PMs presos na ação vão continuar aguardando julgamento no Batalhão Especial Prisional.
A revogação da prisão é determinação da juíza da 1ª Vara Criminal de Madureira, Marcela Assad Caram.
Segundo a assessoria de comunicação do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), a juíza justificou sua decisão em razão dos policiais não terem sido presos em flagrante e por não terem antecedentes criminais.
Para a Justiça, a liberdade deles não apresenta mais risco para o andamento do processo ou para a sociedade.
Ainda segundo a decisão, os demais 11 policiais permanecem presos porque foram flagrados em escutas telefônicas negociando armas e munição com traficantes.
Na ocasião, o comandante do 14º BPM (Bangu), coronel Celso Nogueira, foi preso. Ele também foi posto em liberdade ontem.
A assessoria do TJ informou que os alvarás de solturas dos 64 PMs são provisórios, o que significa que os réus podem voltar para a prisão. Segundo o TJ, os PMs estão proibidos de trabalhar nas ruas e não poderão exercer qualquer função nos batalhões a que pertenciam.
O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse que o retorno dos PMs ao trabalho é decisão que compete à Justiça e que cabe a ele acatar.
(MÁRCIA BRASIL)


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