|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governador troca policiais
da Agência Folha, em Brasília
Ao contrário do que suspeitam
representantes do Ministério Público, da Anistia Internacional e
da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o governador de
Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e
o ministro da Justiça, José Carlos
Dias, não acreditam na existência
de grupos de extermínio comandados por policiais na região do
entorno do Distrito Federal.
"São casos isolados", afirmou
Perillo. "O caso é preocupante,
mas não podemos colocar sob
suspeita toda a corporação. De
qualquer forma, preventivamente, estamos providenciando a troca dos policiais, transferindo-os
para outros locais. Em dois meses, haverá em Águas Lindas de
Goiás, onde a violência é mais
grave, um novo comando", afirmou o governador.
O ministro José Carlos Dias, segundo a sua assessoria de imprensa, ainda não vê necessidade
de intervenção federal na apuração das denúncias de violência
policial no entorno.
Dias concorda que a situação é
grave, mas afirma que a investigação deve permanecer a cargo da
polícia do Estado de Goiás.
O que Goiás precisa é de ajuda
financeira, segundo Demóstenes
Xavier Torres, secretário de Segurança Pública de Estado. "Goiás é
um Estado pobre e não tem condições de bancar sozinho a solução de um problema que decorre
do crescimento desordenado de
algumas cidades, por causa da
proximidade com a sede do governo federal", disse.
Texto Anterior: Cidades do entorno crescem desordenadamente Próximo Texto: Advogado diz que prisão de PMs é injusta Índice
|