São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2000


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Governador troca policiais

da Agência Folha, em Brasília

Ao contrário do que suspeitam representantes do Ministério Público, da Anistia Internacional e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o ministro da Justiça, José Carlos Dias, não acreditam na existência de grupos de extermínio comandados por policiais na região do entorno do Distrito Federal.
"São casos isolados", afirmou Perillo. "O caso é preocupante, mas não podemos colocar sob suspeita toda a corporação. De qualquer forma, preventivamente, estamos providenciando a troca dos policiais, transferindo-os para outros locais. Em dois meses, haverá em Águas Lindas de Goiás, onde a violência é mais grave, um novo comando", afirmou o governador.
O ministro José Carlos Dias, segundo a sua assessoria de imprensa, ainda não vê necessidade de intervenção federal na apuração das denúncias de violência policial no entorno.
Dias concorda que a situação é grave, mas afirma que a investigação deve permanecer a cargo da polícia do Estado de Goiás.
O que Goiás precisa é de ajuda financeira, segundo Demóstenes Xavier Torres, secretário de Segurança Pública de Estado. "Goiás é um Estado pobre e não tem condições de bancar sozinho a solução de um problema que decorre do crescimento desordenado de algumas cidades, por causa da proximidade com a sede do governo federal", disse.


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