São Paulo, quinta-feira, 22 de março de 2001

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Oito morreram em casos semelhantes no Pão de Açúcar

DA REDAÇÃO

Três outros casos de desabamento de telhado em lojas do Pão de Açúcar provocaram oito mortes e feriram 31 pessoas.
No dia 16 de setembro de 1974, uma laje de 20 metros de comprimento por 20 metros de largura desabou durante as obras de construção da unidade do Pão de Açúcar na avenida Brigadeiro Luís Antonio, no Jardim Paulista (zona sudoeste). Sete operários morreram e outros 14 ficaram feridos no acidente.
No dia 13 de abril do mesmo ano, a loja já havia sido atingida por um incêndio no depósito do 1º andar, que se espalhou até o térreo. Ninguém ficou ferido.
De acordo com o laudo pericial, quatro falhas no projeto de construção da unidade provocaram o desabamento.
O teto da loja do Pão de Açúcar no Itaim Bibi (zona sudoeste) desabou no dia 7 de maio de 1999 e deixou 14 feridos. No momento do acidente, cerca de 90 pessoas estavam na loja, entre funcionários e clientes.
O laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo indicou que o telhado caiu em consequência de infiltrações que atingiram a viga de sustentação do telhado, feita de madeira. O supermercado foi multado em R$ 94 por falta de licença de funcionamento.
Em Campinas (99 km de São Paulo), uma pessoa morreu e três ficaram feridas quando uma parede desabou em cima de quatro operários que trabalhavam na construção de uma unidade do Pão de Açúcar.
Uma parte do teto do hipermercado Extra, em Santos (SP), caiu no dia 25 de novembro do ano passado, dias depois da inauguração da loja, na avenida Ana Costa. O problema foi provocado pela forte chuva que atingiu a cidade naquele dia -um sábado de movimento intenso.
Na ocasião, o sistema de drenagem do hipermercado não suportou a sobrecarga. O excesso de água represada acabou provocando o desabamento de um trecho de 7 metros do telhado sobre a praça de alimentação, formado por blocos de gesso.
Apesar da área atingida, não houve vítimas. O hipermercado ficou um dia interditado. Após serem feitos reparos, a prefeitura permitiu a reabertura do estabelecimento para o público.
No dia 1º de outubro de 1997, o teto do supermercado Rimar, em Mogi das Cruzes (50 km de São Paulo), caiu na hora do almoço. Ninguém ficou ferido.


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