DO ENVIADO ESPECIAL A MACAÉ

O mergulhador e alpinista escocês Douglas MacDonald, que participou da tentativa de resgate dos operários desaparecidos da plataforma P-36, afirmou não ter visto nenhum corpo no local onde ocorreu o acidente.
Ele esteve por dois dias (sexta-feira e sábado) na plataforma, e permaneceu no local por aproximadamente duas horas em cada um deles.
Durante todo o tempo em que ficou na plataforma, MacDonald permaneceu preso por cordas.
O mergulhador afirmou ontem que se sentiu amedrontado pelo fato de "estar preso em algo que está afundando".
No entanto, MacDonald declarou que situações como a que enfrentou na plataforma surgem constantemente em sua profissão, na qual ele diz haver "um risco calculado".
O mergulhador afirmou que estava acompanhado de outras quatro pessoas, que com ele chegaram de lancha à P-36.

Válvulas fechadas
Segundo MacDonald, algumas válvulas do sistema de estabilização da plataforma foram fechadas durante os dias em que esteve trabalhando no local.
O alpinista e mergulhador presta serviços à Petrobras desde janeiro deste ano, sempre em trabalhos em campos de petróleo na bacia de Campos.
Ele é funcionário da empresa Core Technical Services, contratada pela Petrobras para operações especiais em áreas de exploração de óleo.


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