São Paulo, domingo, 22 de abril de 2001

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Para FHC, prisão desmontará esquemas de drogas

CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A QUÉBEC

O presidente colombiano, Andrés Pastrana, interrompeu a entrevista que seu colega brasileiro Fernando Henrique Cardoso dava ontem sobre a Cúpula das Américas, na suíte do 8º andar do Hotel Hilton, em Québec (Canadá), para informar da prisão de Fernandinho Beira-Mar.
FHC, ao ser indagado pela reportagem da TV Globo, pegou carona no anúncio de Pastrana para dizer que Beira-Mar "não é um traficante de segunda categoria". Por isso, acha o presidente, sua prisão vai permitir desmontar ligações do narcotráfico.
Pastrana relatou que o traficante foi preso no marco da operação Gato Negro, por cerca de 350 homens do Exército colombiano. Segundo ele, "ao que parece", o traficante estava acompanhado por um ou dois homens das Farc (Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, grupo guerrilheiro que o governo acusa de ter vínculos com o narcotráfico).
O presidente colombiano informou ainda que estão começando os estudos jurídicos para saber se Fernandinho Beira-Mar será extraditado para o Brasil.



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