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Para FHC, prisão desmontará esquemas de drogas
CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A QUÉBEC
O presidente colombiano, Andrés Pastrana, interrompeu a entrevista que seu colega brasileiro
Fernando Henrique Cardoso dava ontem sobre a Cúpula das
Américas, na suíte do 8º andar do
Hotel Hilton, em Québec (Canadá), para informar da prisão de
Fernandinho Beira-Mar.
FHC, ao ser indagado pela reportagem da TV Globo, pegou carona no anúncio de Pastrana para
dizer que Beira-Mar "não é um
traficante de segunda categoria".
Por isso, acha o presidente, sua
prisão vai permitir desmontar ligações do narcotráfico.
Pastrana relatou que o traficante foi preso no marco da operação
Gato Negro, por cerca de 350 homens do Exército colombiano.
Segundo ele, "ao que parece", o
traficante estava acompanhado
por um ou dois homens das Farc
(Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia, grupo guerrilheiro que o governo acusa de ter
vínculos com o narcotráfico).
O presidente colombiano informou ainda que estão começando
os estudos jurídicos para saber se
Fernandinho Beira-Mar será extraditado para o Brasil.
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