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Ministério quer mais recursos
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério da Saúde quer que
também os Estados contribuam
para o PSF (Programa Saúde da
Família), mesmo em cidades onde a iniciativa já foi municipalizada. "Estamos discutindo uma forma de induzir os Estados a aportar recursos", diz o secretário de
Assistência à Saúde do ministério,
Jorge Solla.
No início deste mês, a pasta
abriu uma chamada para municípios com 100 mil ou mais habitantes. Está disponibilizando inicialmente R$ 68 milhões, proveniente de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para a expansão do programa nas grandes cidades. Serão
beneficiados dez municípios na
primeira fase do programa.
O dinheiro é para projetos de
adequação do espaço físico, capacitação de recursos humanos, serviços de apoio e retaguarda. Mas é
disponibilizado observando-se as
metas de cobertura.
Em cinco anos, municípios de
100 mil a 500 mil habitantes terão
de ter 70% de cobertura de população pelo programa. Os de 500
mil a 2 milhões, 50%. Acima de 2
milhões, 40%. São Paulo e Rio de
Janeiro, por exemplo, terão de
atingir cobertura de 30%.
"A nossa proposta é para que a
cobertura média chegue em
60%", diz Solla. Sobre as decisões
recentes de São Paulo e Rio de Janeiro de frear o programa, o secretário disse: "Isso é opção do
governo municipal. Mas cabe ao
ministério apresentar vantagens
da estratégia do PSF."
(FL)
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