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São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 2003

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Ministério quer mais recursos

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério da Saúde quer que também os Estados contribuam para o PSF (Programa Saúde da Família), mesmo em cidades onde a iniciativa já foi municipalizada. "Estamos discutindo uma forma de induzir os Estados a aportar recursos", diz o secretário de Assistência à Saúde do ministério, Jorge Solla.
No início deste mês, a pasta abriu uma chamada para municípios com 100 mil ou mais habitantes. Está disponibilizando inicialmente R$ 68 milhões, proveniente de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), para a expansão do programa nas grandes cidades. Serão beneficiados dez municípios na primeira fase do programa.
O dinheiro é para projetos de adequação do espaço físico, capacitação de recursos humanos, serviços de apoio e retaguarda. Mas é disponibilizado observando-se as metas de cobertura.
Em cinco anos, municípios de 100 mil a 500 mil habitantes terão de ter 70% de cobertura de população pelo programa. Os de 500 mil a 2 milhões, 50%. Acima de 2 milhões, 40%. São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, terão de atingir cobertura de 30%.
"A nossa proposta é para que a cobertura média chegue em 60%", diz Solla. Sobre as decisões recentes de São Paulo e Rio de Janeiro de frear o programa, o secretário disse: "Isso é opção do governo municipal. Mas cabe ao ministério apresentar vantagens da estratégia do PSF." (FL)


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