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São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 2003

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No Rio, tráfico é obstáculo ao PSF

RICARDO WESTIN
DA SUCURSAL DO RIO

Apesar de ter sido implantado no Rio há quase oito anos, o Programa Saúde da Família cobre pouco mais de 7% da população da cidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 440 mil cariocas são atendidos.
O Ministério da Saúde, no entanto, informa uma cobertura ainda menor, de menos de 2%.
Para a Secretaria de Saúde e agentes comunitários, a dificuldade de encontrar clínicos gerais dispostos a dedicar 40 horas por semana e a presença de traficantes nas comunidades carentes são os principais empecilhos ao avanço do programa.
Há somente 23 médicos no Saúde da Família do Rio. Existem, porém, 440 agentes comunitários.
"É complicado quebrar aquele paradigma do médico especialista. É difícil encontrar alguém que possa ter uma posição generalista e ainda trabalhar 40 horas por semana em uma comunidade carente", diz Luciana Borges, coordenadora de Saúde da Comunidade da Secretaria de Saúde.
Os agentes são recrutados nas próprias comunidades que vão atender. Passam por um treinamento básico para atuar.
As comunidades que fazem parte do programa têm um posto médico -para onde as pessoas são encaminhadas se preciso.
Os médicos e agentes atuam em áreas muitas vezes dominadas por traficantes de drogas.


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